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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

The Life





Algumas pessoas não conseguem lidar com a honestidade alheia.
Um amigo meu costuma dizer que existem verdades que não precisam ser ditas.
E eu concordo, até certo ponto.
Que não se digam algumas verdades, que não trazem benefício algum, para poupar alguém de um desconforto ou até mesmo de uma tristeza, eu concordo.
Mas não é desta honestidade que eu falo.
Eu falo de uma honestidade mais abrangente.
De quando você expõe suas idéias, seus medos, anseios, dúvidas, incertezas.
Algumas pessoas considerariam esta disposição em manifestar tais sentimentos uma fraqueza.
Não eu.
Nunca tive medo de assumir minhas fraquezas.
Não me sinto confortável com elas. Não.
Eu sinto que dou um passo importante rumo ao meu crescimento pessoal quando aprendo algo de novo ao compartilhá-las.
Não me sinto pior ou melhor que ninguém quando o faço.
Sinto-me humano.
Mas eu aprendi que existem pessoas que se sentem ameaçadas por esta honestidade.
Parece que a verdade é demais para elas.
E tudo o que eu posso dizer é que eu sinto muito.
Não mudo uma vírgula do que disse ou do que fiz.
Cada um é dono de sua consciência.
Ao menos a minha, esta me pertence.


"A vida não passa, ela corre, acelera, pisa fundo.
Ao longo dos meses, dos anos, pessoas vêm e vão.
Tornam-se próximas e deixam suas marcas e depois se afastam.
Passam apenas, muitas vezes. Mas ainda assim deixam saudade.
Sem motivo concreto, sem razão aparente. Assim vieram, assim se vão.
Um sorriso bobo, um olhar contente, uma idéia compartilhada, palavras escolhidas a dedo,
para contar a história do que fora feito de toda esta gente.
Transformam-se em estatísticas nas páginas de nossas vidas.
Também eu tenho passado. Passado pelas vidas, pelos lugares.
Tenho ido, tenho ficado.
E não falo mais nisso..."

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