Os atos têm poder. Especialmente quando o guerreiro sabe que cada luta pode ser sua última batalha. Existe uma estranha felicidade em agir com pleno conhecimento da ideia que podemos morrer no próximo minuto.
O mais difícil neste mundo é adotar a postura de um guerreiro. De nada serve estar triste, queixar-se, ou dizer que alguém está nos fazendo mal. Ninguém está fazendo nada a ninguém, e muito menos a um guerreiro.
A confiança do guerreiro não é a confiança do homem comum. O homem comum busca a aprovação nos olhos do espectador, e chama a isso de certeza. O guerreiro busca ser impecável perante si mesmo, e chama a isso de humildade. O homem comum está ligado aos seus semelhantes, o guerreiro está conectado com o infinito.
Há muitas coisas que um guerreiro pode fazer em um determinado momento, e que não podia fazer há alguns anos. Não foram as coisas que mudaram; o que mudou foi a ideia que o guerreiro tinha a respeito de si mesmo.
O poder sempre coloca ao alcance do guerreiro um centímetro cúbico de sorte. A arte do guerreiro consiste em ser permanentemente fluido, para consegui-lo utilizar.
Todo mundo dispõe de suficiente poder para conseguir alguma coisa. O segredo do guerreiro consiste em desviar a energia que antes dedicava a suas fraquezas, e utilizá-la em seu propósito nesta vida.
Um guerreiro aceita a responsabilidade de seus atos – mesmo os mais triviais. O homem comum nunca assume seus erros, mas assume qualquer vitória, mesmo que seja dos outros. Ele é um ganhador ou um perdedor, e pode transformar-se em perseguidor ou vítima, mas jamais chegará a condição de guerreiro, porque não merece.
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